quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

FELIZ É QUEM FAZ DO ANO NOVO UM NOVO ANO PARA SER FELIZ!

A partir de hoje iniciarei uma série de pequenas postagens sobre situações, fatos, assuntos e pessoas que fazem notícias no país e no mundo. Inicialmente, que sejam, pelo menos, semanais as reflexões. Começo com uma pergunta. O que acontece quando o ano chega ao fim? Afinal, dia apos dia, deparamo-nos com a expectativa de que tudo vai melhorar. O dia nasce, termina, e muitas vezes o que se espera, simplesmente não acontece! De repente, as pessoas a nossa volta nos desejam Feliz Ano Novo, como que a nos lembrar que - se você não foi em 2010 - seja feliz no ano de 2011. Você já se deparou com essa situação? Há pessoas que se declaram felizes e outras há que até se esforçam, mas não se sentem felizes. Para essas pessoas, não há muita razão ou sentido em ser feliz.  Afinal,  o que é ser feliz? O sentido tem a ver com estar e viver em alegria plena, gozando de satisfação, sorte, também se aplica a quem está intimamente contente e bem sucedido. Mas muitos são os que resmungam e não aceitam os reveses da vida, não se declaram felizes, porquanto acreditam que a felicidade não condiz com a existência de dificuldades e problemas. Ser feliz é isto? Vivemos - como seres humanos - finitos e limitados,  na temporalidade das coisas e eventos. Vivemos, igualmente, na relatividade de situações e posições éticas e existenciais. O mundo capitalista nos iguala no egoísmo e no individualismo,  cobra-nos a superação e uma existência que somente faz sentido se formada por vencedores, conquistadores e empreendedores. É certo que se deve vencer, conquistar e empreender  e todos devem se esforçar para, assim, posicionarem-se na vida. Mas ao fazer disso o sentido da vida...não faz muito sentido existencial. Viver é importante! Mas se cada um buscar, apenas, ser feliz, ignorando o outro, não haverá ano feliz. Ninguém pode ser feliz por si mesmo, ou para si mesmo. Ser feliz não pode ser um estado isolado de um em detrimento do outro. Por isso:
NÃO ao Ego (eu)... que conduz ao egoísmo (amor excessivo ao eu). Daí derivam a intolerância, a discriminação, o ódio, as desigualdades sociais, políticas e econômicas, igualmente as brigas, os conflitos, as guerras, enfim, a infelicidade humana.
SIM ao Alter (outro) ... que conduz à alteridade (concepção que parte do pressuposto de que todo ser humano social interage e interdepende de outros), de que deriva altruismo (sentimento de quem põe o interesse do outro acima do seu próprio). Assim, minha existência só faz sentido mediante um contato com o outro. A partir daí derivam a tolerância, o amor, a solidariedade, a paz, a harmonia, enfim, a felicidade humana. Não há como neste ano, ou em qualquer outro, em sua vida, ser feliz se, para tanto, tiver que causar ou provocar, a infelicidade de outro. Pense nisso! Viva, pois, e que este seja um novo ano para ser feliz! Não seja mais você.... seja, também, mais o outro!

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