quinta-feira, 10 de junho de 2010

AS DORES DE CADA UM: PESQUISA CONSTATA QUE QUASE 1/3 DOS PAULISTANOS VIVEM COM DOR

Matéria de Rachel Botelho publicada na Folha de S.Paulo, nesta data, relata o resultado de uma pesquisa médica com o seguinte teor:
“Muita gente acha que o desconforto é normal e não busca ajuda o que torna o problema crônico, diz especialista. Pernas e costas são as áreas mais atingidas, segundo a primeira pesquisa desse tipo realizada na cidade. O primeiro levantamento epidemiológico sobre dor na cidade de São Paulo mostra que 28,1% dos moradores convivem com o problema há mais de três meses. O número, próximo ao divulgado pela Organização Mundial da Saúde (30%), surpreendeu a coordenadora do trabalho, Maria do Rosário de Oliveira Latorre, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP. "Achei que teríamos uma taxa maior do que a mundial, porque em Salvador ela é mais alta. Mas o dado é muito grave", afirma.
Ser mulher, estar acima do peso, ter entre 45 e 64 anos e baixa escolaridade são, isoladamente, os fatores mais associados à dor crônica. Os pesquisadores ouviram em 2008 uma amostra de 2.446 pessoas com 18 anos ou mais, representativa dos moradores da cidade.
"A população acredita que a dor faz parte da vida e do envelhecimento, por isso demora para buscar assistência especializada. Isso pode tornar a dor crônica", afirma Fabíola Peixoto Minson, diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. "A dor tem que ser vista como doença, porque deixa a pessoa sem dormir bem, faz com que ela se isole socialmente e traz prejuízo no humor. O que debilita a vida é a dor", completa.
O coordenador do centro de dor do Hospital Nove de Julho, Claudio Corrêa, tem uma explicação para as mulheres sofrerem mais. "Uma só doença (que causa dor), a fibromialgia, atinge 2% da população, e são dez mulheres para cada homem. E há as doenças provocadas por mudanças hormonais, que são muito importantes na faixa dos 45 aos 64 anos, como osteoporose e enxaqueca. Essa é, talvez, a dor mais prevalecente, e ela atinge bem mais mulheres", afirma.
Segundo o levantamento, os membros inferiores e as costas são as duas regiões mais afetadas.
"Doenças crônicas, como o diabetes, em fases mais avançadas, trazem dores nos membros inferiores. Artrite e artrose afetam as articulações que têm sobrecarga, como os joelhos, e atingem mais pacientes a partir dos 40, 50 anos", diz Corrêa. “

Alguns detalhes na reportagem me chamaram a atenção: o sentimento de “conformação” que segundo a pesquisa parece dominar os que sentem dor, e que a entendem como normal, porquanto "a dor faz parte da vida e do envelhecimento". Nada mais equivocado e triste! Pessoas que sentem dor e que não reagem, fazem com que a dor se torne crônica e traga muita tristeza e sofrimento. Isso me traz à memória os ensinos do apóstolo Paulo, em Rm 12. 1- 2, quando, após ter rogado (suplicado) para que nos apresentemos, a nós mesmos, em toda a integralidade, com nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, como nosso culto racional, sejamos levados a não nos conformar (amoldar) ao padrão deste mundo, mas que devemos nos transformar pela renovação de nossa mente, para que sejamos capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Muitos são os que se deixam influenciar pelos que sentem dor e até potencializam. Mas os que crêem, os que depositam fé no Senhor devem fazer o contrário. Em Cristo é certo que a boa, agradável e perfeita vontade de Deus é a de que a dor, tanto física quanto existencial e espiritual, seja minimizada pela ação benéfica e eficaz da fé que sabe que Deus cura doenças e enfermidade. Ademais o Senhor constituiu médicos, enfermeiros e os profissionais de saúde para serem agentes da cura e da minimização das dores e do sofrimento. A fé cura, o uso contínuo de medicamentos, segundo orientação médica, também promove a cura. Use um ou outro, mas use. Ou melhor, sendo possível, e se você tiver fé, use ambos. A cura certamente acontecerá. Pense nisso, não se conforme com a situação e mude sua história de vida. Renove sua mente, transforme a si mesmo e a sua realidade.  A boa, agradável e perfeita vontade de Deus é a de que Seus filhos não sintam dor, em forma crônica e definitiva! Se você se enquadra entre os que sofrem, experimentando dores crônicas, pare de sofrer! Não permita a dor se transformar em algo definitivo e crônico. Mude sua história e sinta a alegria de viver, sem dor!