terça-feira, 4 de março de 2008

IRANIANO É CONDENADO A DAR DOTE DE 124 MIL ROSAS À MULHER.

Achei inusitada e extraordinária a condenação deste homem pela justiça iraniana e resolvi compartilhar com meus amigos leitores deste blog. A notícia é destaque no site BBC. Brasil, de hoje. A manchete é a que serve de título para esta publicação. A história: Um tribunal do Irã ordenou um homem a dar a sua esposa as 124 mil rosas que prometera como dote de casamento, depois que a mulher moveu uma ação judicial para receber as flores de acordo com o jornal E’ temad. A mulher identificada como Hengameh disse que resolveu exigir o dote na justiça porque seu “marido é um avarento” e não paga sequer por um café, disse à reportagem. O tribunal confiscou o apartamento do marido até que ele entregue as rosas à esposa, com quem é casado há dez anos. Pelas leis iranianas, uma mulher pode reclamar o seu dote – ou mahr – a qualquer momento durante o casamento ou o processo de divorcio. O dote se torna propriedade da esposas, que pode fazer com ele o que desejar. A prática do dote é indispensável para validar o contrato de casamento. De acordo com o E’temad, a mulher decidiu reclamar o dote inteiro para punir o marido. “Pouco depois do casamento, eu percebi que Shahin era muito avarento”, disse Hengameh ao jornal. “Ele até se recusava a pagar o meu café quando íamos a uma lanchonete ou restaurante”. Shahin disse ao tribunal que só tinha poder aquisitivo para dar à esposa cinco rosas por dia e queixou-se que “amigas bilionárias da mulher puseram tais idéias na cabeça dela”. Mas o juiz rejeitou as alegações de Shahin e ordenou que o apartamento dele, no valor de US$ 64 mil fosse confiscado até que ele trouxesse à esposa todas as flores. Uma rosa de cabo longo custa cerca de US$ 2 na capital Teerã. É comum no Irã que sejam oferecidas moedas de ouro ou propriedades como dote e um homem iraniano pode ser preso por dever o dote. O que me chama a atenção – realmente - em todo este episódio: Sem a consciência da graça liberada por Jesus, o homem é este ser egoísta, negligente e avarento que pode ser tanto iraniano, egípcio, americano, argentino, judeu, ou brasileiro. Não importam origem étnica ou nacionalidade, se apresentarmos frieza, indiferença, descaso e negligência, no trato com nossos semelhantes, sejam cônjuges, amigos, irmãos ou desconhecidos, tal atitude somente faz gerar indignação, frieza, distanciamento e desamor, e isto, certamente, não nos faz melhores ou mais amados, ao contrário. Sem a presença de Deus, mas acima de tudo, sem a compreensão do favor dEle que nos alcança, e de forma plena nos abençoa, não conseguimos compreender a singeleza do trato com gentileza e com generosidade, dos gestos de carinho, da lembrança ternas e dos momentos de intimidade entre marido e mulher, tão graciosos e apaixonados. Decididamente – em relacionamentos, quer gerem encontros ou desencontros, não importa! – não cabem gestos ou atitudes de avareza e mesquinharia. Que pena que ainda existam homens que precisam ser obrigados, pela justiça, a dar flores à sua mulher!