sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SAIU NA FOLHA DE S.PAULO: CONCEPÇÃO SOBRE DEUS ALTERA NÍVEIS DE PREOCUPAÇÃO E ESTRESSE!

De acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, pessoas que acreditam em um Deus benevolente tendem a se preocupar menos e serem mais tolerantes do que pessoas que acreditam em um Deus punitivo ou indiferente. Para David Rosmarin, um dos autores da pesquisa, essa constatação indica que os profissionais da saúde mental devem passar a integrar as crenças espirituais de seus pacientes na formulação dos tratamentos.
"As implicações desta pesquisa para o campo da psiquiatria é que nós temos que levar mais a sério a espiritualidade dos pacientes do que nós fazemos hoje," afirma Rosmarin. "A maioria dos psiquiatras está despreparada para conceitualizar como as crenças espirituais podem contribuir para o estado afetivo e, assim, muitos teimam em não integrar esse tema no tratamento de uma forma que seja espiritualmente sensível," completa.
A pesquisa incluiu inicialmente entrevistas com cristãos e judeus. (Matéria jornalística de autoria de Natalia Barbosa, publicada pelo Boa Saúde Blog, ontem).
Longe, então, de promover alienação ou "atraso de vida", crer em Deus e assuntos ligados à espiritualidade humana, passa a ser visto pela ciência, como algo positivo e plenamente cheio de sentido de existência, posto que torna as pessoas melhores, mais afetivas, mais tolerantes, mais generosas e mais solidárias! Reflitamos sobre isso!

segunda-feira, 7 de março de 2011

DE QUE É MOLDADO UM LÍDER!

Durante muito tempo dediquei-me a pesquisar e estudar sobre lideranças e perfis do líder. Este é um dos assuntos que me chamam atenção. Derpertam-me o olhar todas as questões que se relacionam com a condição e as características daqueles e daquelas que influenciam e lideram multidões, tribos, povos e nações. Após meu encontro com Deus e o início da transformação interior que em mim foi acontecendo, o assunto passou a ter novo significado. Quais as diferenças - se é que existiam - entre o líder que eu estava habituado a ver e descrever e o líder aprovado por Deus?
Um das primeiras caraterísticas que verifiquei está contida em 2 Co 8 e 9, e trata da generosidade. Aqui aprendo que líderes não são capazes de amar, sem doar-se. O apóstolo Paulo encorajou a generosidade entre os coríntios louvando a igreja da Macedônia, que mesmo em meio a provações, demonstrou que a liberalidade em ajudar nada tem a ver com a condição material de conforto, nem com abundância de posses (8.2). Em 9.6 é abordada a lei da semeadura, uma relação mais que proporcional entre sementeira e colheita, posto que " aquele que semeia pouco também pouco colherá; e o que semeia com fartura com abundância também colherá". Que extraordinário ensino! Continuarei - oportunamente - com mais características que diferenciam o líder aprovado por Deus, dos demais que não o são.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

DE QUEM É A CULPA?

Até a noite de ontem, domingo, segundo dados oficiais, a tragédia que se abateu sobre a Região Serrana do Rio de Janeiro somava 806 mortos, 469 desaparecidos e 20.000 sem teto.
Ao todo, morreram  391 pessoas em Nova Friburgo, 327 em Teresópolis, 66 em Petrópolis e 22 em Sumidouro. O total de desalojados (pessoas que ainda poderão retornar às suas casas)  chegou a 11.077: 3.662 em Petrópolis, 3.220 em Nova Friburgo, 1.300 em Teresópolis, 1.186 em Bom Jardim, 1.031 em Areal, 290 em Sumidouro, 288 em Santa Maria Madalena, 40 em Carmo, 32 em São Sebastião do Alto e 28 em Macuco.
A contagem parcial de desaparecidos, feita pelo Ministério Público Estadual, até então, chegou a 469 - na véspera, baixara de 430 a 417. São 180 em Teresópolis; 191 em Nova Friburgo; 48 em Petrópolis; 42 em localidades não informadas; 4 em Sumidouro; 1 em Bom Jardim; 1 em Cordeiro; e 2 em São José do Vale do Rio Preto.
É triste, lamentável que tragédias assim continuem ocorrendo.
E aí hoje me deparei questionando: existem culpados? Quem são eles?
Será Deus o culpado? Deus, que é onisciente e onipresente, por que não impediu que isso acontecesse?
Não é assim que os homens questionam sempre que tragédias naturais, ou não, acontecem?
Existem responsáveis, é verdade. Mas não é Deus.
Muitos são os culpados. Há toda uma série de irregularidades que contribuíram para a tragédia. A região serrana possui um traçado muito irregular, exatamente por se situar entre morros e serras, cercada por encostas, barrancos, ladeiras e terrenos instáveis, propícios a desabamentos e enxurradas.
E o poder público por seus órgãos de habitação, urbanização e licenças ambientais? E a fiscalização? O que foi feito, ao longo dos últimos anos? Deixaram-se corromper pela especulação imobiliária desenfreada que exigia ocupação em localizações impróprias, sem a necessária infra-estrutura urbana?
E os próprios moradores, diante de uma situação que perdura por anos de ameaça – pois esta foi uma tragédia anunciada – e nada fizeram? Ou simplesmente fizeram: contribuíram para a expansão urbana e a ocupação de áreas de risco.
Há atitudes sérias e prementes a tomar. Mudar de lugar, de forma permanente, ou temporária, conquanto que se fiscalizem as futuras construções, promovam-se programas públicos de obras que corrijam a situação e evitem problemas futuros.
Se isso não acontecer, preparemo-nos para tragédias futuras!
Mas, por favor, não culpem a Deus!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

FELIZ É QUEM FAZ DO ANO NOVO UM NOVO ANO PARA SER FELIZ!

A partir de hoje iniciarei uma série de pequenas postagens sobre situações, fatos, assuntos e pessoas que fazem notícias no país e no mundo. Inicialmente, que sejam, pelo menos, semanais as reflexões. Começo com uma pergunta. O que acontece quando o ano chega ao fim? Afinal, dia apos dia, deparamo-nos com a expectativa de que tudo vai melhorar. O dia nasce, termina, e muitas vezes o que se espera, simplesmente não acontece! De repente, as pessoas a nossa volta nos desejam Feliz Ano Novo, como que a nos lembrar que - se você não foi em 2010 - seja feliz no ano de 2011. Você já se deparou com essa situação? Há pessoas que se declaram felizes e outras há que até se esforçam, mas não se sentem felizes. Para essas pessoas, não há muita razão ou sentido em ser feliz.  Afinal,  o que é ser feliz? O sentido tem a ver com estar e viver em alegria plena, gozando de satisfação, sorte, também se aplica a quem está intimamente contente e bem sucedido. Mas muitos são os que resmungam e não aceitam os reveses da vida, não se declaram felizes, porquanto acreditam que a felicidade não condiz com a existência de dificuldades e problemas. Ser feliz é isto? Vivemos - como seres humanos - finitos e limitados,  na temporalidade das coisas e eventos. Vivemos, igualmente, na relatividade de situações e posições éticas e existenciais. O mundo capitalista nos iguala no egoísmo e no individualismo,  cobra-nos a superação e uma existência que somente faz sentido se formada por vencedores, conquistadores e empreendedores. É certo que se deve vencer, conquistar e empreender  e todos devem se esforçar para, assim, posicionarem-se na vida. Mas ao fazer disso o sentido da vida...não faz muito sentido existencial. Viver é importante! Mas se cada um buscar, apenas, ser feliz, ignorando o outro, não haverá ano feliz. Ninguém pode ser feliz por si mesmo, ou para si mesmo. Ser feliz não pode ser um estado isolado de um em detrimento do outro. Por isso:
NÃO ao Ego (eu)... que conduz ao egoísmo (amor excessivo ao eu). Daí derivam a intolerância, a discriminação, o ódio, as desigualdades sociais, políticas e econômicas, igualmente as brigas, os conflitos, as guerras, enfim, a infelicidade humana.
SIM ao Alter (outro) ... que conduz à alteridade (concepção que parte do pressuposto de que todo ser humano social interage e interdepende de outros), de que deriva altruismo (sentimento de quem põe o interesse do outro acima do seu próprio). Assim, minha existência só faz sentido mediante um contato com o outro. A partir daí derivam a tolerância, o amor, a solidariedade, a paz, a harmonia, enfim, a felicidade humana. Não há como neste ano, ou em qualquer outro, em sua vida, ser feliz se, para tanto, tiver que causar ou provocar, a infelicidade de outro. Pense nisso! Viva, pois, e que este seja um novo ano para ser feliz! Não seja mais você.... seja, também, mais o outro!