quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PESQUISA DEMONSTRA QUE CÉREBRO DO HOMEM "DESLIGA" QUANDO DISCUTE A RELAÇÃO.

Uma pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia (EUA), divulgada pela Revista Galileu, revela que, em momentos de estresse, as atividades e interações entre as regiões do cérebro ocorrem de maneira diferente entre homens e mulheres. A cena é típica. Durante uma discussão de relacionamento, o homem fica mais quieto, aparentemente ouvindo tudo o que a mulher fala. E como fala! Mas o silêncio e a cara de compreensão podem revelar que, na verdade, o homem está pensando em alguma outra coisa. Ou não está pensando em nada! Durante uma discussão, o homem deixa de prestar atenção ao detectar expressões de medo ou raiva no rosto da parceira, reduzindo sua atividade cerebral na região responsável por interpretar o sentimento alheio. Já nas mulheres, o que acontece é o contrário: a sensibilidade aumenta. “Essas são as primeiras descobertas que indicam que as diferenças entre sexos nos efeitos de estresse se estendem a uma das mais básicas transações sociais – processar a expressão facial de alguém”, diz a diretora do Laboratório de Emoção e Cognição da universidade, Mara Mather. A pesquisa foi realizada monitorando a atividade cerebral de 50 voluntários sob estresse ao se deparar com imagens de rostos com expressões irritadas e aborrecidas. Enquanto os homens reduziram a atividade cerebral, as mulheres aumentaram a coordenação entre regiões do cérebro usadas para interpretar emoções. Ou seja, quando confrontados com expressões de raiva ou irritação, o cérebro masculino ‘desliga’ e deixa de prestar atenção no que acontece ao redor. Está explicada aquela ‘cara de paisagem’ que ele faz na hora da briga?
Como é diferente o jeito de ser, pensar e agir do homem e da mulher! Quanta diferença expressa na reação de cada um, diante dos dilemas e pressões do cotidiano. Como homem, quantas vezes senti e experimentei esse “desligamento” no calor da discussão quando a mulher procura “discutir a relação”! Parece ser este um gesto de frieza e indiferença, mas não é isso. Ocorre que o aspecto pragmático que permeia a mente do homem o leva a refletir sobre o fato de que a discussão deixou de ser racional e frutífera, posto que já desandou para a fúria, o rancor ou a ira, e neste caso, perdeu-se a capacidade de julgamento e da análise mais sábia e consistente. Mas a mulher, geralmente, comporta-se reagindo ao que ela considera como frieza do parceiro e aí haja verbo, haja fala, haja grito, até. Enfim, expresso meu desejo de que homens e mulheres aprendam a não deixar que a relação deteriore por falta de diálogos – evitando discussões – e que o convívio de amor, respeito, doação e partilha aconteça e que, a despeito das diferenças que geram divergências, haja mais convergências que geram harmonia e paz!