terça-feira, 25 de novembro de 2008

PESQUISA SUECA REVELA QUE CHEFES RUINS PODEM PREJUDICAR A SAÚDE DE FUNCIONÁRIOS

Sentir-se pouco valorizado no trabalho causa estresse.Chefes arbitrários e insensíveis não apenas elevam o estresse no ambiente de trabalho, mas podem também aumentar o risco de doenças cardíacas em seus funcionários, sugere pesquisa sueca.Uma equipe do Instituto Karolinska e da Universidade de Estocolmo encontrou uma forte ligação entre mau gerenciamento e risco de distúrbios cardíacos graves e até ataques do coração nos empregados. Os pesquisadores monitoraram a saúde de mais de 3 mil funcionários do sexo masculino, com idades entre 19 e 70 anos, na região de Estocolmo, por um período de quase dez anos. Foram registrados 74 casos fatais e não-fatais de ataques cardíacos ou angina instável (dor ou desconforto no peito ou áreas adjacentes causados por fluxo inadequado de sangue no coração). Foi pedido aos participantes do estudo que avaliassem o estilo de liderança de seus gerentes em áreas como a clareza no estabelecimento de objetivos para seu pessoal e a habilidade de comunicar e dar um retorno ao funcionário da avaliação do desempenho pessoal. Quanto mais competentes os funcionários consideravam seus gerentes, mais baixo seu risco de sofrer problemas cardíacos graves.Os funcionários que consideravam seus chefes menos competentes apresentaram um risco 25% maior de problema cardíaco grave. A pesquisa revelou ainda que quanto mais tempo um funcionário trabalhava em uma empresa sob um mau gerente, maior a ameaça à saúde. Os que trabalhavam por quatro anos ou mais nessas condições apresentaram um risco 64% maior de desenvolver doenças cardíacas. Os especialistas acreditam que ao se sentirem pouco valorizados e sem apoio no trabalho, os funcionários sofrem de estresse que, com freqüência alimenta comportamentos insalubres como a adoção do hábito de fumar que pode causar males cardíacos. Os pesquisadores sugerem que as empresas devem tomar medidas para melhorar o desempenho dos gerentes levando em conta a avaliação que fazem dele os seus subordinados, para afastar a possibilidade de graves distúrbios cardíacos em seus funcionários. O estudo foi divulgado no site Occupational and Environmental Medicine (Matéria jornalística publicada na BBC Brasil)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O SORRISO DE UM BEBÊ PRODUZ ADRENALIZA E TEM EFEITO SEMELHANTE AO USO DE DROGA NA MÃE

A Folha de S.Paulo, edição de 07/07, transcreve publicação da BBC sobre um estudo realizado por pesquisadores americanos que sugere que o sorriso de um bebê pode provocar na mãe uma reação de prazer semelhante à que se obtém com o uso de drogas. A equipe de especialistas, do Texas Children's Hospital, realizou uma experiência com 28 mães de primeira viagem, cujos filhos tinham entre 5 e 10 meses de idade. As voluntárias foram submetidas a exames de ressonância magnética enquanto olhavam fotografias de seus próprios filhos e de crianças desconhecidas. Algumas fotos mostravam as crianças sorrindo, enquanto outras revelavam expressões neutras ou de tristeza. O exame mostrava o fluxo sangüíneo nos cérebros das mães e as áreas cerebrais mais ativadas à medida que elas olhavam as fotos. Os cientistas verificaram que, ao ver imagens de seus filhos sorrindo, áreas do cérebro associadas à recompensa e prazer ficaram "ligadas" ao mesmo tempo em que observaram o aumento da produção da substância química dopamina. A dopamina estimula o sistema nervoso central, produzindo adrenalina, e está por trás da dependência em jogo, álcool e outras drogas. "Estas são as mesmas áreas que foram ativadas durante outros experimentos ligados à dependência de drogas", disse o coordenador da pesquisa, Lane Strathearn. A força da reação cerebral variava com a expressão facial dos bebês, acrescentou Strathearn. Os cientistas verificaram maior atividade cerebral quando as mães viam as fotos de seus filhos sorrindo. Ao ver expressões de tristeza em seus bebês, a reação do cérebro era bem menor. Os pesquisadores também observaram poucas diferenças entre as atividades cerebrais das mães quando viam fotos de seus bebês chorando e suas reações ao ver imagens de crianças desconhecidas chorando. Os especialistas afirmam que o estudo, divulgado na publicação científica "Pediatrics", pode explicar a forte ligação entre mães e filhos. "A relação entre mãe e filho é crucial para o desenvolvimento da criança e algumas vezes essa ligação não se constrói normalmente", disse Lane Strathearn. "Negligência e abuso podem resultar em efeitos devastadores para o crescimento da criança", completou o pesquisador. É preciso aprender mais com a ciência e mais com a Bíblia: enquanto a ciência realiza suas pesquisas, a Bíblia há séculos nos ensina a sorrir e a nos alegrar, não somente na infância, mas durante toda a nossa vida. Em Gl 5. 22, o apóstolo Paulo nos fala que a alegria é fruto do Espírito, posto que importa-nos demonstrar que a despeito das adversidades e das lutas, devemos nos alegrar pela vida e por andarmos com Ele. Assim, um alerta fica registrado:SORRIA MAIS, ALEGRE-SE MAIS COM A VIDA E COM AS PESSOAS E ASSIM ....... ficará bem mais fácil entender que a adrenalina se revela ao nosso corpo, também pelas emoções do amor, do sorriso fácil e da alegria de saber-se vivo e que uma droga.... bem uma droga é o que ela é, algo artificial, sintético, não natural, portanto,.... uma porcaria... uma DROGA!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

ENCONTRADA A QUE PODE SER A 1ª IGREJA CRISTÃ DO MUNDO

Reportagem da BBC Brasil de 10 deste mês destaca: Arqueólogos dizem ter encontrado '1ª igreja cristã' do mundo. Eis a matéria: arqueólogos anunciaram ter encontrado uma caverna no norte da Jordânia que pode ser a igreja cristã mais antiga do mundo, usada por discípulos de Jesus Cristo no primeiro século depois de sua morte. Segundo especialistas, as igrejas mais antigas conhecidas datam do século 3 da era cristã. O local é uma caverna subterrânea datada do período entre 33 d.C. e 70 d.C. encontrada embaixo da Igreja de São Jorge, na cidade de Rihab, no norte da Jordânia. Os primeiros cristãos teriam fugido para a região depois de sofrer perseguição em Jerusalém. A igreja subterrânea seria um local de adoração e também a casa destes primeiros cristãos. Segundo os arqueólogos, a caverna tem sinais claros de rituais realizados no início da era cristã. O diretor do Centro de Estudos Arqueológicos de Rihab, Abdul Qader Hussan, diz que a capela tinha cerca de 12 metros de comprimento e sete metros de largura. A área de culto era circular, separada da área de estar. Também foi encontrado um túnel que leva a um reservatório de água. "Descendo na caverna, em alguns degraus, é possível ver uma área de formato circular que seria a abside e vários bancos de pedra para os sacerdotes", disse Hussan ao jornal The Jordan Times. Uma inscrição no chão da igreja acima da caverna cita os "70 amados por Deus e o Divino". Arqueólogos dizem acreditar que a frase se refere aos refugiados da perseguição religiosa em Jerusalém. De acordo com os arqueólogos, eles teriam cultuado Jesus Cristo em segredo até o cristianismo ter sido adotado pelos romanos. Hussan afirma que as escavações do túnel e do reservatório de água podem levar a equipe a descobrir mais vestígios sobre as vidas destes primeiros cristãos. Segundo o jornal The Jordan Times, a própria Igreja de São Jorge é considerada como a mais antiga igreja do mundo, construída no ano de 230 da era cristã. Este status é desafiado apenas por uma igreja, descoberta em Aqaba em 1998, que também data do século 3. Hussan afirmou ao jornal que descobertas no cemitério perto da caverna já dão pistas valiosas dos antigos moradores. "Descobrimos objetos de cerâmica que datam do século 3 ao século 7", disse. O vice-bispo da Arquidiocese Grega Ortodoxa, Archimandrite Nektarious, descreveu a caverna como "um importante marco para os cristãos de todo o mundo". Até o momento, de acordo com Hussan, 30 igrejas foram descobertas em Rihab. "Acredita-se também que Jesus Cristo e a Virgem Maria tenham passado por esta região", acrescentou o arqueólogo. E agora acrescento eu: embora o homem negue, conteste e até descreia, o que se sabe e a arqueologia não se cansa de descobrir é que Jesus existiu e tudo o que se sabe sobre Ele, mostra-se real. Existiu para muitos como um homem, um profeta, um rabino ou um sábio da Palestina. Mas para milhares como eu: Ele é o Cristo. Ele não se limita ao tempo e ao espaço, como eu e você, posto que Ele é o Filho de Deus. Ele, assim, não era, Ele é. Em Ap 1.8 Jesus declara: “Eu sou o Alfa e o ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

ESPIRITUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES

Há alguns anos passei a me interessar por uma tema muito interessante e instigante: não se trata - advirto - de religião ou tentativa de evangelizar pessoas nas organizações. Também o tema não está atrelado à motivação ou coisa do gênero. A espiritualidade que as pessoas sempre associavam às religiões, está hoje penetrando campos inesperados. Quando poderíamos imaginar que empresários e executivos buscassem ajuda em atividades tão diferenciadas, dentre as quais estivesse a espiritualidade? Quando poderíamos imaginar que um dia pudessem ser realizados congressos, seminários e palestras com este tema? A espiritualidade surgiu no campo do estudo das organizações e sem que pudéssemos esperar, surpreende pois aponta como uma espécie de tábua salvadora para nossas angústias atuais. É o que parece, mas a espiritualidade vem sendo semeada há muito tempo, inclusive por homens de ciência. Descortinou-se um mundo novo, provocando reflexões como esta do físico Werner Heisenberg: "será este mundo tão absurdo como nos está provando nossas pesquisas?". Esta expressão deveu-se a mudanças como esta expressada pelo físico Niels Bohr: "as partículas materiais isoladas são abstrações, e suas propriedades são definíveis e observáveis somente através de sua interação com outros sistemas". Semelhantemente aos físicos, talvez a globalização nos esteja ajudando a descobrir um mundo novo dentro das organizações. A tensão atual tem feito com que empresários e gerentes permaneçam abertos a qualquer possibilidade de ajuda. A angústia tem assolado o nosso meio. Não se podem perder oportunidades e a espiritualidade parece mostrar-se como um caminho adequado. Contudo, não há possibilidade de as organizações colherem os expressivos frutos resultantes da espiritualidade, se empresários e seus gerentes não estiverem verdadeiramente envolvidos com seus propósitos. Compreender a espiritualidade significa questionar paradigmas usuais, ver uma realidade diferente daquela de costume, encontrar formas menos sofridas de convivência, entender nossa interdependência e necessidade de ajuda mútua. Essas questões ficam veladas pela aparência das coisas, mas nas organizações tornam-se mais visíveis na medida em que nos perguntamos: "quais são as marcas da evolução das organizações inclusive empresariais? Não nos é exigido grande esforço para perceber que uma dessas marcas é a fragmentação: foco técnico de um lado e foco humano do outro, departamentos organizadamente separados, cada indivíduo na sua posição hierárquica, realizando a específica função para a qual se especializou. Isto significa que traçamos limites divisórios, mas "o resultado de tal violência, apesar de ser conhecido por muitos outros nomes, é simplesmente infelicidade", diz o bioquímico Ken Wilber. Traçar limites significa dar origem a antagonismos, inventar batalhas, fomentar competições, criar inimigos. As divisões podem até ser úteis como referenciais, mas quando as transformamos em verdades, temos como conseqüência o fomento das atitudes defensivas, as quais tendem a imobilizar uma empresa. A energia humana que poderia ser integralmente utilizada na produtividade é desviada para a prática defensiva, porque, competição significa ameaça e quem se sente ameaçado se defende. Não há separações como nos demonstram o físico Albert Einstein: "um ser humano (...) concebe a si mesmo, (...) como algo separado de todo resto, uma ilusão de ótica de sua consciência...", o filósofo e matemático Alfred North Whitehead: a "comunidade das realidades do mundo significa que cada acontecimento é fator na natureza de todos os outros..." e o mestre taoísta Lao Tsé: "Com o barro o oleiro faz o vaso, mas este só ganha significado pelo seu vazio interior. Assim são as coisas físicas, que parecem o principal, mas o valor está na metafísica". Podemos perceber claramente uma convergência entre físicos e místicos, definindo uma identificação entre espiritualidade e unidade universal. Como partes inseparáveis do universo, não somos apenas responsáveis por nós, mas por tudo o que nos cerca e por tudo o que fazemos. Por mais paradoxal que pareça, temos que aprender a cuidar de nós mesmos na medida em que cuidamos dos outros. Pode-se pensar: "como posso não estar separado, se não sinto a dor que o outro sente?" Isto é tão somente uma verdade aparente, pois ampliando nosso nível de consciência, sentiremos a dor como o outro a sente, da mesma forma que a mãe sente em relação ao filho. Fragmentar significa perder. Por exemplo, ao separar o foco técnico do foco humano, valoriza-se um em detrimento do outro, pois somente assim pode-se escolher. Toma-se o escolhido e joga-se fora o outro, despreza-se o que há de interessante no foco descartado. Por considerarem ingênuas as abordagens que se baseiam no foco humano, mesmo porque, lidar com o humano exige um preparo que empresários e gerentes negam-se a alcançar, optam pelo foco técnico e perde-se o potencial contido dentro do humano. Jesus Cristo disse: "a fim de que todos sejam um; como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós" (João 17.21). É preciso repensar as idéias fragmentadoras da realidade ou Cristo está completamente errado. São fatos que indicam que espiritualidade significa caminhar em direção à integração, à união, à unidade universal. Qual a possibilidade de começarmos a refletir sobre a ajuda que a espiritualidade pode fornecer às organizações? Precisamos entender que a espiritualidade configura-se como um caminho que nos ajuda a desenvolver a consciência de estar neste mundo de um modo responsável. Ser responsável por si mesmo significa ser responsável também pelos outros. Para tornar possível o alcance da consciência deste fato, é preciso libertar a própria essência. Está na essência de cada um o maior potencial de contribuição à disposição da sociedade, um bem deveras precioso para ser jogado fora como temos feito desde a revolução industrial. A espiritualidade pode nos ajudar a assumir nossas responsabilidades perante a vida em todos os sentidos, dos quais a responsabilidade profissional é apenas uma. A espiritualidade - ou seja a percepção espiritual do ser - me conduz ao entendimento do compartilhamento, da comunhão, de atos de doação, enfim, de mais generosidade e mais amor. Os resultados são visíveis: as pessoas se sentem partes de um corpo e este corpo atuando de forma sadia impusiona cada uma das partes a atitudes que solidifiquem o ser, o todo, o conjunto, o corpo. Em assim fazendo, ao atuar pensando nas outras partes do todo, sou beneficiado, pois também sou uma das partes. Como todos passam a pensar como eu, TODOS GANHAM!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES

Pesquisando em alguns sites encontrei algo que quero compartilhar com os leitores deste blog. O assunto é sempre atual: as muitas diferenças entre homens e mulheres. Sabemos que tanto física quanto geneticamente temos diferenças gritantes. Mas e comportalmente, você sabe quais são as características mais intessantes e curiosas entre os sexos? Vejamos várias situações irreverentes onde podemos perceber tais diferenças! Apelidos: se a Gabriela, a Adriana e a Mariana Silvana vão combinar sair para um programa, irão se chamar de Gabi, Dri e Mari (ou Má). Agora, quando o Leandro, o Rafael e João saem juntos, afetuosamente se referem uns aos outros como Gordo, Rato e Negão. Filmes: na opinião da maioria das mulheres um bom filme possui uma linda história de amor, alguém morre bem devagarzinho, de preferência para salvar o amado, e te faz chorar. Na opinião masculina, bom mesmo é o filme em que muita gente morre, depressa, com tiros fulminantes ou em gigantescas explosões. Promoção: um homem é capaz de pagar R$2,00 por algo que vale só R$1,00, mas que ele precisa. Uma mulher é capaz de pagar R$1,00 por algo que vale R$2, 00, mas que ela nem sabe para que serve. Eis mais algumas diferenças. Casamento: a mulher geralmente não se lembra o porquê de ter se casado com seu primeiro marido. O homem provavelmente não faz a menor idéia do porquê de sua terceira mulher ter se divorciado dele. Banheiros: em um banheiro masculino existem apenas seis itens: escova de dente, pente, espuma de barbear, barbeador, sabonete e uma toalha (geralmente de hotel). Já num banheiro feminino, encontramos, pelo menos, 756 produtos. E os homens não são capazes de diferenciar ou identificar a maioria deles! Discussões: Na verdade, há um consenso sobre esse assunto. As mulheres sempre têm a última palavra em qualquer discussão. Qualquer coisa que o homem disser depois disso, é o início de uma nova discussão. Futuro: geralmente, as mulheres se preocupam com ele até conseguirem um marido. Por outro lado, os homens só passam a pensar nisso quando conseguem uma esposa. Pensamentos: Uma mulher se casa acreditando que seu marido irá mudar, mas ele não muda. Um homem se casa com a esperança de que sua esposa não mude, mas ela muda. Dividindo: mulheres podem dividir seus pensamentos mais íntimos e mais profundos sentimentos com alguém completamente estranho que tenha lhe dado atenção. Em compensação, os homens (em sua maioria!) só dividirão seus pensamentos profundos e sentimentos (mais superficiais) perante um advogado manhoso, estando sob juramento, e de qualquer forma, somente quando isso for influenciar na diminuição da sua pena. ( À rigor, não concordo com essas diferenças. Sei que o assunto é mais complexo, e exige uma análise mais séria e apurada, mas achei os comentários jocosos e meio sarcásticos e como o própósito deste blog é o de discutir questões, optei por publicar da forma que encontrei para instigar você a interagir comigo. Comente, posicione-se!)

terça-feira, 4 de março de 2008

IRANIANO É CONDENADO A DAR DOTE DE 124 MIL ROSAS À MULHER.

Achei inusitada e extraordinária a condenação deste homem pela justiça iraniana e resolvi compartilhar com meus amigos leitores deste blog. A notícia é destaque no site BBC. Brasil, de hoje. A manchete é a que serve de título para esta publicação. A história: Um tribunal do Irã ordenou um homem a dar a sua esposa as 124 mil rosas que prometera como dote de casamento, depois que a mulher moveu uma ação judicial para receber as flores de acordo com o jornal E’ temad. A mulher identificada como Hengameh disse que resolveu exigir o dote na justiça porque seu “marido é um avarento” e não paga sequer por um café, disse à reportagem. O tribunal confiscou o apartamento do marido até que ele entregue as rosas à esposa, com quem é casado há dez anos. Pelas leis iranianas, uma mulher pode reclamar o seu dote – ou mahr – a qualquer momento durante o casamento ou o processo de divorcio. O dote se torna propriedade da esposas, que pode fazer com ele o que desejar. A prática do dote é indispensável para validar o contrato de casamento. De acordo com o E’temad, a mulher decidiu reclamar o dote inteiro para punir o marido. “Pouco depois do casamento, eu percebi que Shahin era muito avarento”, disse Hengameh ao jornal. “Ele até se recusava a pagar o meu café quando íamos a uma lanchonete ou restaurante”. Shahin disse ao tribunal que só tinha poder aquisitivo para dar à esposa cinco rosas por dia e queixou-se que “amigas bilionárias da mulher puseram tais idéias na cabeça dela”. Mas o juiz rejeitou as alegações de Shahin e ordenou que o apartamento dele, no valor de US$ 64 mil fosse confiscado até que ele trouxesse à esposa todas as flores. Uma rosa de cabo longo custa cerca de US$ 2 na capital Teerã. É comum no Irã que sejam oferecidas moedas de ouro ou propriedades como dote e um homem iraniano pode ser preso por dever o dote. O que me chama a atenção – realmente - em todo este episódio: Sem a consciência da graça liberada por Jesus, o homem é este ser egoísta, negligente e avarento que pode ser tanto iraniano, egípcio, americano, argentino, judeu, ou brasileiro. Não importam origem étnica ou nacionalidade, se apresentarmos frieza, indiferença, descaso e negligência, no trato com nossos semelhantes, sejam cônjuges, amigos, irmãos ou desconhecidos, tal atitude somente faz gerar indignação, frieza, distanciamento e desamor, e isto, certamente, não nos faz melhores ou mais amados, ao contrário. Sem a presença de Deus, mas acima de tudo, sem a compreensão do favor dEle que nos alcança, e de forma plena nos abençoa, não conseguimos compreender a singeleza do trato com gentileza e com generosidade, dos gestos de carinho, da lembrança ternas e dos momentos de intimidade entre marido e mulher, tão graciosos e apaixonados. Decididamente – em relacionamentos, quer gerem encontros ou desencontros, não importa! – não cabem gestos ou atitudes de avareza e mesquinharia. Que pena que ainda existam homens que precisam ser obrigados, pela justiça, a dar flores à sua mulher!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

MORTE E VIDA NAS FLORESTAS: O DESMATAMENTO SEM FIM

O desmatamento nas florestas brasileiras ocorre desde a chegada dos portugueses no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos. Desde então, o desmatamento foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, a Floresta Amazônica passou a sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela ONG ambiental WWF revela que o desmatamento na Amazônia já atinge mais de 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem com a cobertura original da chegada dos portugueses. Embora os casos da Floresta amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre em todos os lugares deste país “aberto, sem fronteiras”. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de exploração têm provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido muito nas frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio. O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e a expansão industrial demandam áreas amplas nas cidades e regiões periféricas. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando o país, de norte a sul, leste a oeste, projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas. Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios têm como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias. Mas este problema não é exclusivo do Brasil. No mundo inteiro o desmatamento aconteceu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas ao longo dos séculos. Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda em curso, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente têm atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater os crimes ecológicos. As matas e florestas são de fundamental importância para o equilíbrio ecológico da Terra e para o bom funcionamento climático. Esperamos que com o agravamento do aquecimento global, o homem tome definitiva consciência destes problemas e comece a perceber que antes do aspecto econômico do ganho financeiro, está outro aspecto vital: aumentar o nível de consciência ecológica, em especial, entre os empresários do setor e desenvolver mais pesquisas para o uso de produtos que não derivem das florestas, antes que seja tarde demais. Vejamos um alerta bíblico: Não erreis: De Deus não se zomba; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (Gl 6.7). Presenciamos hoje as maiores, as mais sérias e as mais drásticas conseqüências do desenfreado desmatamento que teve início há mais de 500 anos e que vem ano após ano se agravando. ”Plantamos” mal “colheremos” mal. Pior ainda dá-se quando sequer plantamos, apenas derrubamos e destruímos. Deus tenha misericórdia de todos nós!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

NA ALEMANHA NÃO FUMAR DÁ DEMISSÃO

Li, nesta semana, no site da BBC Brasil, algo que me chamou muito a atenção. A manchete: “Empresário alemão demite funcionários por não fumarem”. E aí pensei que o inusitado, o incomum e o diferente realmente nos despertam mais a atenção do que o comum, ou, ”normal”. A matéria afirmava que o proprietário de uma pequena companhia de tecnologia na cidade de Buesum, na Alemanha, está sendo processado por demitir três funcionários não-fumantes para substituí-los por fumantes. Segundo o jornal alemão Hamburger Morgenpost, os funcionários que já trabalhavam na companhia há cerca de dois anos e meio, foram demitidos depois de pedirem a criação de uma área específica para não fumantes na empresa. O empresário Thomas Jenssen disse que os três funcionários estavam "interferindo com a tranqüilidade da corporação" e que decidiu substituir os três por fumantes porque eles "se adaptariam melhor". Jenssen está respondendo a processo por demissão sem justa causa. E explicava mais o texto da BBC Brasil: A Alemanha introduziu no dia 1º de janeiro a proibição ao fumo em bares e restaurantes, mas os alemães que trabalham em pequenos escritórios ainda podem fumar no ambiente fechado. O dono da empresa, que tem dez funcionários, considera a proibição do fumo um ataque à liberdade individual. "Não posso ficar me preocupando com encrenqueiros. Estamos no telefone o tempo todo e é mais fácil trabalhar enquanto fumamos", disse Jenssen ao Hamburger Morgenpost. “Todos sempre se queixam dos fumantes, agora o jogo mudou”. “Eu, pelo menos, agora só vou contratar fumantes”. No entanto, depois de consultar um advogado, o dono da empresa evitou dar mais declarações ao diário de Hamburgo. Um advogado trabalhista disse ao jornal alemão que os demitidos têm boas chances diante de um tribunal, já que "não podem ser punidos por terem defendido um direito, como o à saúde”. Reli a matéria e me perguntei se realmente aquilo acontecera na Alemanha, um país do chamado Primeiro Mundo. Não seria no Brasil? Não, realmente aconteceu na rica e desenvolvida Alemanha. Neste mundo globalizado, desigual e injusto, cada vez mais o insólito, o absurdo, o extravagante e o incomum acontece e repercute mais do que a prática da justiça, da solidariedade e da comunhão entre os homens. Vejamos a "normalidade" da situação: não fumantes que preservam suas vidas e dos demais que com eles convivem, são prejudicados, pois trazem "intranqüilidade" ao ambiente de trabalho. Diferentemente, os que fumam e que camuflam a ansiedade com o uso da nicotina e outros alcatrões, que matam aos poucos, a si mesmos, como fumantes ativos, mas também aos outros, que não fumam, são recompensados. Homens feras, homens perdidos, homens sem Deus. Homens, apenas, e tão somente, homens... que seres estranhos!